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sábado, 30 de outubro de 2010

Homenagem a meu irmão Ariovaldo


                  Meu irmão lindo, incomparável, tudo de bom, amo você garoto.
Muitas vezes você foi meu herói!


Hoje é meu exemplo de vida,  exemplo a  ser usado por todos nós, que lhe conhecemos e sabemos do seu caráter e coração.


Recebe aqui essa homenagem feita por mim, mas em nome de todos  nós seus irmãos e irmãs.



Um dia qualquer na vida de uma criança feliz!

Ana Maria  era uma menina esperta e nos seus anos de infância tinha vontade de descobrir o mundo. Mas na sua inocência não sabia como, apesar de saber que por trás da mata, por cima das árvores, existiam grandes aventuras. E ela gostaria de ver o que havia escondido lá, mas não podia,   pois sua mãe não a deixava sair sozinha para ir em busca dos seus prazeres. Entretanto, Ana Maria tentava... vez ou outra  ela se esquivava dos olhos de sua mãe e fugia. 
Havia um pé de manga que era tentador, para Ana Maria parecia fazer parte de uma floresta, tão grande era sua altura e diâmetro! Ela chegava ali embaixo daquela árvore  e ficava absorta olhando para cima, tentando adivinhar o que existia  no meio daquelas folhas, milhões delas, verdes, lindas, intocáveis! E quando, então, era o tempo das flores, Ana Maria  conseguia ficar na pontinha dos pés para alcançar o galho mais baixo e chacoalhar até que suas flores caíssem nos seus cabelos loiros da cor do sol. Só que ela não via o efeito lindo das flores marrons, rosas e secas da mangueira em contraste com seus cabelos. Ela passava as mãos e sentia as florzinhas e ria de alegria, pois intimamente sentia que havia ficado linda!
O tempo foi passando e Ana Maria se enchendo de coragem para subir naquela árvore majestosa que fazia seus pensamentos ficarem aguçados e curiosos. Sonhava em descobrir o que havia lá no topo, entretanto, ela sabia que lá em cima, depois das folhas, era o céu!

__Queria tanto ver o céu, ele está lá todo azul, cheio  de bichinhos nas nuvens, toda hora eu vejo um, dizia ela, conversando com seu amiguinho imaginário, que aliás era seu companheiro em todas as suas aventuras.

Um belo dia Ana Maria  se encheu de coragem e subiu naquela árvore enorme. Sentiu medo, muito medo quando estava nos primeiros galhos, mas foi indo de pé  em pé, de galho em galho. 
E ao  se dar conta já estava lá no alto, bem no alto e quando colocou sua cabecinha acima das folhas ficou deslumbrada com a paisagem que viu.

Não se conteve e disse em voz alta: 

__Como tudo aqui é  lindo, que silêncio, que frio! 

Teve vontade de gritar, parecia que seu peito ia explodir de tanta alegria, mas ficou calada, porque se não seus irmãos ou seus pais poderiam ouvir e ela sabia que não podia estar ali.
Depois de certo tempo percebeu que tinha  que descer...
E tentou voltar. 
Mas como voltar se a coragem tinha acabado, quando ela olhou para baixo e viu a altura em que estava?

Então começou a chorar e a gritar:

___Me tira daqui eu não sei descer!
Ninguém ouvia, pois o pé de manga era longe da casa, ao lado do rego de água.
Novamente ela gritou com tanta força que sua garganta doeu.
Seu irmão ouviu de longe e, como já sabia que Ana Maria estava aprontando, veio em seu socorro.
Calmamente para não assustá-la  ele subiu até o último galho onde ela estava e foi descendo e dizendo a ela:

__Pisa aqui, agora aqui....

E foi fazendo assim até que chegaram ao chão. Mas aí Ana Maria já estava chorando, pois sabia que sua mãe ia brigar e brigou  mesmo, com toda razão.
Mas é a vida ... e a vida continuava...
Volta e meia se ouvia os gritos de Ana Maria:

___Me tira daqui, eu não sei descer...
E lá ia seu irmão:
 ___Coloca o pé aqui, agora aqui...

E sua  mãe lá embaixo com uma varinha na mão.

Ana Maria De Medeiros Diniz

Sinto-me nascido a cada momento para a eterna novidade do mundo. (Fernando Pessoa)

3 comentários:

  1. eu tambem sempre gostei de aventuras Ana,subir em arvores era uma experiência arriscada e perigosa que bom que você tinha sempre um irmãozão por perto né?

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  2. Vou gostar de estar sempre visitando seu blog. Me fez viajar também, pela maneira tão viva de contar passagens verdadeiras vivida pela Ana do coração.

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  3. Que lindo Ana Maria, me fez lembrar minha infância com pés de jamelão que paracia que estava ali frondosa e com galhos envolventes nos chamando para subir, e que delicia, uma vez subi na caixa dágua foi muito engraçado, hoje eu acho mas na hora fiquei com um medo danado...

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